Há muito tempo atrás numa mansão perto da minha casa vivia uma família muito rica, a família Black. Dizem que todos morreram misteriosamente.
Num dia eu e meu amigo Gabriel fomos investigar a mansão. Quando entramos vimos passar um vulto rapidamente, tentamos segui-lo, mas ele desapareceu misteriosamente. Andamos procurando pistas do que aconteceu com a família Black, olhamos para o chão e vimos rastros de sangue. Seguimos o rastro que parava numa grande porta de madeira. Abrimos a porta e do outro lado existia um longo corredor cheio de quadros da família Black. Andamos pelo corredor e vimos outro vulto atravessando a parede. No final do corredor vimos uma grande porta de aço, abrimos com muita dificuldade porque era muito pesada. Do outro lado vimos uma sala cheia de sangue e objetos de tortura. Então eu falei:
— Ai que coisa horrível! Terrível! Oh meu Deus, olha isso!
E o Gabriel disse:
—Isso o quê?
—O corpo do Sr. Black e o filho dele.
—É mesmo!Eles foram torturados e mortos!
De repente... uma máquina de tortura se ativou e quase cortou nossos pescoços. Ficamos muito assustados, mas continuamos a investigação.
Vimos que tinha um quadro bem estranho e o Gabriel falou:
—Olha este quadro! Vamos ver atrás dele?
Olhamos e vimos que atrás deste quadro tinha a planta da casa. E eu falei:
—Veja tem uma passagem secreta por aqui.
E o Gabriel disse:
—Então vamos procurar.
Procuramos, procuramos e procuramos, até que eu encostei-me à parede e ela se abriu. Eu disse:
—Encontrei!
Entramos e vimos outro corpo que era de um detetive que foi investigar a mansão. De repente outro vulto passou bem na nossa frente.
Andamos bastante e vimos que a passagem terminava bem no quarto dos senhores Black. Investigamos o quarto e vimos um baú. O baú era trancado com um cadeado enferrujado.
Então falei:
—Como vamos abrir?
Gabriel respondeu:
—Vamos procurar a chave!
Procuramos até que o Gabriel esbarrou em algumas caixas e vimos que atrás delas havia uma chave dourada. Eu falei:
—Vamos ver se é a chave do cadeado enferrujado.
Colocamos a chave no cadeado, giramos a chave, baú se abriu e vimos que estava vazio. Ouvimos um barulho de passos olhamos para trás e vimos um velho com uma faca cheia de sangue seco.
Eu gritei:
—Corre!
Saímos correndo com muito medo do velho com a faca. Então eu tive uma idéia e falei bem baixinho para o meu amigo:
—Vamos nos separar. Você vai para esquerda e eu vou para direita.
Então o Gabriel respondeu:
—Mas se ele pegar um de nós dois?
Eu falei:
—É mesmo. Então vamos fazer assim. Nós dois vamos nos esconder próximo a uma porta, um em frente do outro, aí quando ele passar a gente coloca o pé na frente para ele cair.
Aí o Gabriel respondeu:
—Isso!
Então quando o velho passou passamos o pé e ele caiu. Quando íamos chamar a polícia, a mansão começou a desabar e o velho morreu sufocado por um destroço que caiu na cabeça dele. Quase conseguimos desvendar o mistério.
Mas depois disso falam que no local que tinha a mansão ouvem-se gritos de um velho falando assim:
—Vou me vingar! Vou me vingar! Há!Há!Há!Há!
Texto produzido, ilustrado e postado por: Gabriel Oliveira Santos e Victor Ribeiro Silva - Alunos do 2º ano A - Ciclo II.