Textos produzidos pelos alunos do 2º ano Ciclo II da EMEB Professor Otílio de Oliveira.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Os vultos misteriosos

Numa noite muito chuvosa, fui viajar sozinho para uma fazenda antiga. Chegando numa casa de tronco de árvores, fui para o segundo andar e dormi numa cama.

Um barulho de passos me acordou, desci lá, achei um vaso de vidro quebrado no chão e logo em seguida ouvi um barulho de uma porta sendo trancada, e perguntei:

-Quem está aqui?

Vi um vulto atrás do vidro as porta com a chave na mão, mas um pouco depois descobri que tinha vários espíritos na minha casa. Um deles começou a me empurrar e me tranco dentro de um armário de madeira. Comecei a gritar várias vezes:

-Socorro!Socorro!

Depois de muito tempo ouvi o cantar do galo, e já tinha entendido tudo, estava dia, foi bem na hora que eu consegui estourar o cadeado, quebrei o vidro da porta e sai daquela casa. O meu carro tinha sumido. Olhava para frente e para trás, só via mato.

Peguei minha mala e uma garrafa d’ água preparada para uma grande caminhada.

Logo à noite ouvi os mesmos passos que tinha ouvido, alguma coisa desmontou minha barraca e me bateu com um bastão de ferro. Desmaiei.

Acordei no outro dia com um roxo na cabeça e com sede.

Bebi água, fiz uma observação, olhei para o lado, para o outro e para trás, não vi ninguém e muito menos minha mochila. Será que o vulto pegou?

Continuei minha caminhada e encontrei vários animais, esquilos, macacos, tartarugas e depois vi um rio. Aproveitei e enchi minha garrafa, mas quando agachei, alguém me encostou, olhei para trás e era um vulto, antes que eu fizesse qualquer movimento me empurrou para dentro do rio.

A correnteza me levou numa floresta que bem longe dava para ver uma cidade.

Caminhei em direção a cidade e chegando lá pedi ajuda. Um moço muito bom me deixou ficar na casa dele até conseguir voltar para a minha. O moço que se chamava Roberto me deu uma passagem de avião para voltar para casa.

Já no vôo tive medo por causa da turbulência, pensei que o vulto pudesse estar me seguindo ainda, mas terminou bem.

No aeroporto todos me olhavam porque eu estava sujo e muito machucado, quando sai, ouvi passos me seguindo, olhei para trás e não tinha ninguém, pensando que era o vulto, chamei o táxi o mais rápido possível e lhe disse o destino.

As ruas não davam para andar de carro, então fui a pé.

Cheguei a minha casa e disse o que houve, e nunca mais fui para outro lugar longe sozinho.



Produzido e ilustrado por: Marcelo Takahashi
2ºC Ciclo II

5 comentários:

Anônimo disse...

O seu texto tá legal

Anônimo disse...

Eu adorei se texto!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

O seu texto é legal

Giovanna disse...

Ficou muito legal Marcelo!

Anônimo disse...

Essa ae eu gostei!!